sexta-feira, 26 de maio de 2017

Apenas Escreva...


Sabe quando estamos rodeados de pessoas e ainda assim, nos sentimos sozinhos, perdidos no espaço. Pois é... Quando isso acontece, procuro um papel e caneta, e desabafo as palavras não ditas, o sentimento retido, onde muitas vezes, o silêncio é nosso aliado e escrever é a melhor terapia para alívio de nosso interior. Por diversas vezes, foi o que mais me motivou a escrever, justamente pela incompreensão de minhas palavras, ou pela não importância que as mesmas faziam ao serem ditas... Escrever, é o que me move, em relação a expressão de sentimentos, escrevê-los, traduzi-los em palavras, trás a sensação de êxtase, puro desabafo. Muitas vezes, no calor do momento ou da emoção, a gente fala coisas sem pensar, é como pó ao vento, aos poucos se vai, e sai o que deveria e o que não deveria ser dito. E escrever, a gente coloca pra fora tudo o que nos sufoca, de maneira mais sutil, e não magoamos ao próximo, nem a nós mesmo. Apenas escreva, seja o que lhe faz bem, seja um momento feliz ou triste, seja um acontecimento ou um comentário, seja uma carta ou um bilhete, seja um desabafo ou um verso, simplesmente escreva, e verás o quão bem isso lhe fará. Esvazie-se de tudo, alivie sua alma, tire o peso que há em si, escreva... Os homens mais sábios da história da humanidade escreviam, porque sabia o bem que lhe fazia. Escreva! Sempre haverá alguém que irá se identificar com você.



Autora: Daiane Vieira.
Imagens: Google Imagens.

Sobre Pensamentos e Atitudes...


        Aprendi com a vida que, palavras são importantes, porém, não mais que atitudes... Que não bata pensar, tem que falar e não apenas falar, tem que fazer, mas tudo começa com pensamentos, alguns expressos outros não, você é quem decide. Particularmente, vivo perdidas em meus pensamentos, naquele “mundinho” em que nós mesmos criamos e adoramos nos “afogar”nesse mar privativo chamado o “eu”. Porém tenho que confessar, nada melhor que observar nos detalhes da atitude de alguém, o quão de sentimentos há dentro de si.
       Todos nós adoramos receber torpedos, cartinhas, recadinhos, mensagens... Isso significa muito, um torpedo no decorrer do dia, quer dizer que, alguém pensa em nós, e mais ainda, que alguém, dedicou alguns minutos do seu precioso tempo, para escrever algo a nós. Quando alguém, do nada, nos dá um abraço daqueles apertados e cheio de afago... Um beijo surpresa, um carinho inédito... Isso é o combustível para nos manter não apenas vivos, mas acesos interiormente. São pensamentos, traduzidos em palavras e/ou atitudes, que nos faz ver, o quão somos importantes e especiais para alguém. Eleva nosso ego, nossa alto estima, eleva nosso amor próprio e isso nos faz tão bem, que retribuímos em dobro, e retribuir nos torna ainda mais satisfeitos interiormente que chega a fazer bem a nossa alma. Então, vamos traduzir mais nossos sentimentos e palavras e expressar essas palavras em atitudes, vamos nos fazer bem, fazendo o bem a quem nos quer bem...


Autora: Daiane Vieira.
Música: Palavras e Atitudes - Lisboa e Diego.
Imagem: Google Imagens.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

"Amor Próprio"


As vezes eu fico a me perguntar… O que nos prende a alguém que não nos faz mais bem?

Mas há um porém, muitas vezes a gente não quer enxergar o que está a um palmo do nosso nariz, e prefere se apegar ao que já foi bom, tão somente para não encarar a realidade que nos faz sofrer.
Então, me pergunto… O porque de não se libertar?
Medo? Talvez! Mas acredito que a resposta certa para se chama: Falta de Amor próprio!
Pois a gente se apega tanto a alguém, que criamos nosso “mundinho” em torno dessa pessoa, e tudo o que planejamos, pensamos, almejamos, envolvemos este alguém, chegamos a ser dependentes desse alguém e isso cria um apego, eu diria que, como um cordão umbilical, a diferença é que, o cordão umbilical, é um laço que é gerado de dentro para fora, e o apego é o contrário, de fora para dentro. E a gente acha, que cortar esse cordão é a coisa mais difícil do mundo, mas te garanto que não. Pode parecer, pois quando há um sentimento verdadeiro e puro envolvido, o desdobramento se torna mais delicado. Porém, porque ter mais medo de deixar o que não nos faz bem, do que se libertar da dor? Então, volto a afirmar, isso se chama, falta de amor próprio.
Quando amamos a nós mesmos, mais do que a outrem, então passamos a ter mais segurança em nós, passamos a nos sentir mais fortes, determinados, capazes, independentes e confiantes. Lógico que, quem não quer ter alguém ao lado, que possa contar sempre, seja nos momentos bons ou ruins? Todos queremos! Mas se estamos a nos dedicar tanto a alguém, que não nos retribui, então estamos convictos que podemos viver sem este alguém e estaremos livres, confiantes e abertos a encontrar alguém que torne essa “parceria” possível. Sim, porque uma relação também é uma parceria, uma via de mão dupla, onde doamos um pouco de nós e recebemos em troca, do outro alguém, uma parte de si. Mas quando isso já não existe, e passamos a sobreviver exaustivamente em uma relação desgastada, onde já não existe mais excessos de momentos bons, então, estamos apegados ao que foi, ao que já passou, ao que não existe mais.
Então você me pergunta: E não existem altos e baixos numa relação? Sim, sim! Mas isso é algo passageiro, uma fase curta, entenda bem, um período muito pequeno, que é totalmente reversível e estabilizado rápido. Não adianta viver anos com alguém, dizendo que é só uma fase, porque não é. Vem o desgaste, e com ele uma centena de energias negativas, que nos tornam frágeis e nos faz perder o amor próprio. Nos tornando refréns de nós mesmos, presos a alguém que não nos faz bem, que não existe mais, com medo de libertar-se para o mundo e para os jardins amplos da vida.

Abra suas asas, livre-se das algemas imaginárias, dispa-se do medo, e aventure-se com cautela a ser livre da dor interior e busque novos ares, novos risos, novas amizades, novos amores…



Autora: Daiane Vieira.
Música: Amor Próprio - Aviões do Forró

"Mantendo-se distante"

          A gente sente a falta de algumas pessoas, algumas mais que outras... Porém, a gente sabe, que mesmo sentindo a falta, se ma...